Desenvolvimento in silico de fármacos para Alzheimer
Ao longo das últimas décadas, tivemos avanços significativos nas áreas da medicina e farmácia, o que possibilitou o aumento da expectativa de vida da população. O Brasil, particularmente, vivencia o crescimento do número de idosos a cada ano, sendo que em 2016 já era o país com a quinta maior população idosa do mundo.
Atualmente, temos 13% da população constituída por esse grupo e em 2030 esse número ultrapassará o total de crianças entre 0 a 14 anos.
Neste cenário, cresce também o número de doenças que se manifestam com a idade, como o mal de Alzheimer por exemplo. A magnitude dessa demência é tão grande que já possui 50 milhões de casos no mundo e assola aproximadamente mais de um milhão de brasileiros.
Toda essa situação ainda é agravada pelo fato dos tratamentos farmacológicos para o Alzheimer serem escassos e apenas sintomáticos, ou seja, não leva a cura da doença, logo, existe a necessidade de buscar novos tratamentos.
Na busca por novas moléculas ativas, os métodos in silico como modelagem de farmacóforo, relação quantitativa de estrutura-atividade (QSAR) e docking vem ganhando espaço na pesquisa e desenvolvimento, reduzindo tempo e custos experimentais desnecessários com estruturas candidatas que podem não apresentar interação com seu alvo, ou ainda, não ter um bom perfil farmacocinético ou farmacodinâmico, características que são de extrema importância em um novo fármaco.
Os benefícios de uma modelagem molecular eficiente incluem: explorar aspectos tridimensionais de reconhecimento molecular através de boas representações gráficas, apontar as propriedades das moléculas individualmente, relacionar a molécula com atividades biológicas e outros. O software Biovia Discovery Studio é o único com diversas ferramentas e funcionalidades e que traz uma plataforma Windows totalmente visual e fácil de utilizar sem qualquer linha de comando. Fontes: https://www.gov.br/saude/pt-br
Comentários